outubro 01, 2009
Momentos Sabáticos!
junho 05, 2009
Roger Moore sobre a GM
Escrevo na manhã que marca o fim da toda-poderosa General Motors. Quando chegar a noite, o Presidente dos Estados Unidos terá oficializado o ato: a General Motors, como conhecemos, terá chegado ao fim.
Estou sentado aqui na cidade natal da GM, em Flint, Michigan, rodeado por amigos e familiares ansiosos a respeito do futuro da GM e da cidade. 40% das casas e estabelecimentos comerciais estão abandonados por aqui. Imagine o que seria se você vivesse em uma cidade onde uma a cada duas casas estão vazias. Como você se sentiria?
É com triste ironia que a empresa que inventou a “obsolescência programada” – a decisão de construir carros que se destroem em poucos anos, assim o consumidor tem que comprar outro – tenha se tornado ela mesma obsoleta. Ela se recusou a construir os carros que o público queria, com baixo consumo de combustível, confortáveis e seguros. Ah, e que não caíssem aos pedaços depois de dois anos. A GM lutou aguerridamente contra todas as formas de regulação ambiental e de segurança. Seus executivos arrogantemente ignoraram os “inferiores” carros japoneses e alemães, carros que poderiam se tornar um padrão para os compradores de automóveis. A GM ainda lutou contra o trabalho sindicalizado, demitindo milhares de empregados apenas para “melhorar” sua produtividade a curto prazo.
No começo da década de 80, quando a GM estava obtendo lucros recordes, milhares de postos de trabalho foram movidos para o México e outros países, destruindo as vidas de dezenas de milhares de trabalhadores americanos. A estupidez dessa política foi que, ao eliminar a renda de tantas famílias americanas, eles eliminaram também uma parte dos compradores de carros. A História irá registrar esse momento da mesma maneira que registrou a Linha Maginot francesa, ou o envenenamento do sistema de abastecimento de água dos antigos romanos, que colocaram chumbo em seus aquedutos.
Pois estamos aqui no leito de morte da General Motors. O corpo ainda não está frio e eu (ouso dizer) estou adorando. Não se trata do prazer da vingança contra uma corporação que destruiu a minha cidade natal, trazendo miséria, desestruturação familiar, debilitação física e mental, alcoolismo e dependência por drogas para as pessoas que cresceram junto comigo. Também não sinto prazer sabendo que mais de 21 mil trabalhadores da GM serão informados que eles também perderam o emprego.
Mas você, eu e o resto dos EUA somos donos de uma montadora de carros! Eu sei, eu sei – quem no planeta Terra quer ser dono de uma empresa de carros? Quem entre nós quer ver 50 bilhões de dólares de impostos jogados no ralo para tentar salvar a GM? Vamos ser claros a respeito disso: a única forma de salvar a GM é matar a GM. Salvar a preciosa infra-estrutura industrial, no entanto, é outra conversa e deve ser prioridade máxima.
Se permitirmos o fechamento das fábricas, perceberemos que elas poderiam ter sido responsáveis pela construção dos sistemas de energia alternativos que hoje tanto precisamos. E quando nos dermos conta que a melhor forma de nos transportarmos é sobre bondes, trens-bala e ônibus limpos, como faremos para reconstruir essa infra-estrutura se deixamos morrer toda a nossa capacidade industrial e a mão-de-obra especializada?
Já que a GM será “reorganizada” pelo governo federal e pela corte de falências, aqui vai uma sugestão ao Presidente Obama, para o bem dos trabalhadores, da GM, das comunidades e da nação. 20 anos atrás eu fiz o filme “Roger & Eu”, onde tentava alertar as pessoas sobre o futuro da GM. Se as estruturas de poder e os comentaristas políticos tivessem ouvido, talvez boa parte do que está acontecendo agora pudesse ter sido evitada. Baseado nesse histórico, solicito que a seguinte ideia seja considerada:
1. Assim como o Presidente Roosevelt fez depois do ataque a Pearl Harbor, o Presidente (Obama) deve dizer à nação que estamos em guerra e que devemos imediatamente converter nossas fábricas de carros em indústrias de transporte coletivo e veículos que usem energia
alternativa. Em 1942, depois d e alguns meses, a GM interrompeu sua produção de automóveis e adaptou suas linhas de montagem para construir aviões, tanques e metralhadoras. Esta conversão não levou muito tempo. Todos apoiaram. E os nazistas foram derrotados.
Estamos agora em um tipo diferente de guerra – uma guerra que nós travamos contra o ecossistema, conduzida pelos nossos líderes corporativos. Essa guerra tem duas frentes. Uma está em Detroit. Os produtos das fábricas da GM, Ford e Chrysler constituem hoje
verdadeiras armas de destruição em massa, responsáveis pelas mudanças climáticas e pelo derretimento da calota polar.
As coisas que chamamos de “carros” podem ser divertidas de dirigir, mas se assemelham a adagas espetadas no coração da Mãe Natureza. Continuar a construir essas “coisas” irá levar à ruína a nossa espécie e boa parte do planeta.
A outra frente desta guerra está sendo bancada pela indústria do petróleo contra você e eu. Eles estão comprometidos a extrair todo o petróleo localizado debaixo da terra. Eles sabem que estão “chupando até o caroço”. E como os madeireiros que ficaram milionários no começo do século 20, eles não estão nem aí para as futuras gerações.
Os barões do petróleo não estão contando ao público o que sabem ser verdade: que temos apenas mais algumas décadas de petróleo no planeta. À medida que esse dia se aproxima, é bom estar preparado para o surgimento de pessoas dispostas a matar e serem mortas por um litro de gasolina.
Agora que o Presidente Obama tem o controle da GM, deve imediatamente converter suas fábricas para novos e necessários usos.
2. Não coloque mais US$30 bilhões nos cofres da GM para que ela continue a fabricar carros. Em vez disso, use este dinheiro para manter a força de trabalho empregada, assim eles poderão começar a construir os meios de transporte do século XXI.
3. Anuncie que teremos trens-bala cruzando o país em cinco anos. O Japão está celebrando o 45o aniversário do seu primeiro trem bala este ano. Agora eles já têm dezenas. A velocidade média: 265km/h. Média de atrasos nos trens: 30 segundos. Eles já têm esses trens há quase 5
décadas e nós não temos sequer um! O fato de já existir tecnologia capaz de nos transportar de Nova Iorque até Los Angeles em 17 horas detrem e que esta tecnologia não tenha sido usada é algo criminoso. Vamos contratar os desempregados para construir linhas de trem por
todo o país. De Chicago até Detroit em menos de 2 horas. De Miami a Washington em menos de 7 horas. Denver a Dallas em 5h30. Isso pode ser feito agora.
4. Comece um programa para instalar linhas de bondes (veículos leves sobre trilhos) em todas as nossas cidades de tamanho médio. Construa esses trens nas fábricas da GM. E contrate mão-de-obra local para instalar e manter esse sistema funcionando.
5. Para as pessoas nas áreas rurais não servidas pelas linhas de bonde, faça com que as fábricas da GM construam ônibus energeticamente eficientes e limpos.
6. Por enquanto, algumas destas fábricas podem produzir carros híbridos ou elétricos (e suas baterias). Levará algum tempo para que as pessoas se acostumem às novas formas de se transportar, então se ainda teremos automóveis, que eles sejam melhores do que os atuais.
Podemos começar a construir tudo isso nos próximos meses (não acredite em quem lhe disser que a adaptação das fábricas levará alguns anos – isso não é verdade)
Transforme algumas das fábricas abandonadas da GM em espaços para moinhos de vento, painéis solares e outras formas de energia alternativa. Precisamos de milhares de painéis solares imediatamente. E temos mão-de-obra capacitada a construí-los.
8. Dê incentivos fiscais àqueles que usem carros híbridos, ônibus ou trens. Também incentive os que convertem suas casas para usar energia alternativa.
9. Para ajudar a financiar este projeto, coloque US$ 2,00 de imposto em cada galão de gasolina. Isso irá fazer com que mais e mais pessoas convertam seus carros para modelos mais econômicos ou passem a usar as novas linhas de bondes que os antigos fabricantes de automóveis irãoconstruir.
Bom, esse é um começo. Mas por favor, não salve a General Motors, já que uma versão reduzida da companhia não fará nada a não ser construir mais Chevys ou Cadillacs. Isso não é uma solução de longo prazo.
Cem anos atrás, os fundadores da General Motors convenceram o mundo a desistir dos cavalos e carroças por uma nova forma de locomoção. Agora é hora de dizermos adeus ao motor a combustão. Parece que ele nos serviu bem durante algum tempo. Nós aproveitamos restaurantes drive-thru. Nós fizemos sexo no banco da frente – e no de trás também.
Nós assistimos filmes em cinemas drive-in, fomos à corridas de Nascar ao redor do país e vimos o Oceano Pacífico pela primeira vez através da janela de um carro na Highway 1. E agora isso chegou ao fim. É um novo dia e um novo século. O Presidente – e os sindicatos dos trabalhadores da indústria automobilística – devem aproveitar esse momento para fazer uma bela limonada com este limão amargo e triste.
Ontem, a último sobrevivente do Titanic morreu. Ela escapou da morte certa naquela noite e viveu por mais 97 anos. Nós podemos sobreviver ao nosso Titanic em todas as “Flint – Michigans” deste país. 60% da General Motors é nossa. E eu acho que nós podemos fazer um trabalho melhor.
junho 04, 2009
Direto do Blog do Cosme Rimoli
A Polícia Militar passou a madrugada inteira tentando reconhecer o jovem morto ontem, no confronto entre corintianos e vascaínos.
Oito feridos, dois graves, estão no hospital.
27 pessoas estão presas no DHPP,Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, sendo interrogadas, na tentativa de descobrir quem o matou.
O saldo horrível desse confronto poderia ser muito pior.
E por isso, o Ministério Público antecipa para o blog:
"Demos todas as chances do mundo.
Chega. Estou revoltado.
Eu e a promotoria do Estado.
São Paulo vai partir para a torcida única.
Jogos de rivalidades, decisivos.
Só uma torcida vai acompanhar.
Chega dessa barbárie."
A revelação foi feita pelo promotor público Paulo Castilho, em entrevista há 30 minutos.
O que a Promotoria de São Paulo vai fazer em relação ao que aconteceu ontem?
Eu estou chocado, triste, revoltado.
Há mais de três anos não morria nenhum torcedor em confronto aqui em São Paulo.
Chegou a hora de dar um basta.
A Promotoria tentou de todas as formas preservar duas torcidas em uma partida de futebol.
Mas, agora chega.
Quantos jovens mais precisam morrer.
O que aconteceu ontem foi horrível.
Agora que estamos tendo os detalhes.
Por favor, promotor, conte...
O que aconteceu foi que no Rio de Janeiro houve a morte de um corintiano.
Ele pertencia à Gaviões da Fiel, da sede que fica na rua São Jorge.
Os corintianos armaram uma tocaia para o revide.
Na Ponte das Bandeiras eles esperaram a torcida vascaína.
Em um ônibus e três carros.
Todos os torcedores tinham barras de ferro e facas.
Dentro dos carros, havia os que carregavam revólveres.
E um deles estava com uma espingarda calibre 12.
Os corintianos cercaram o último ônibus de vascaínos.
Só que não contavam com a volta dos outros ônibus.
Eles vieram do Rio em 13 ônibus, 700 pessoas.
Imagine a barbárie que poderia ter acontecido.
E a PM?
A escolta dos vascaínos era de 20 soldados.
Foi impossível evitar o confronto.
O menino que morreu, provavelmente da torcida corintiana, foi largado na Marginal.
Desfigurado e apenas de cuecas.
Não há documento algum.
Ele foi massacrado.
Que pessoas são essas?
Não é mais possível permitir esses confrontos.
O que nós podemos fazer?
Mobilizar a Polícia de São Paulo inteira?
Não. Chega!
Fui contra o tempo todo, mas agora me rendo.
Uma torcida só e acabou!
E ainda te digo, Cosme.
A situação poderia ser ainda pior por outro motivo.
Qual? Ainda tem mais?
Tem.
A torcida do Vasco é 'irmã' da torcida do Palmeiras.
Houve o pedido formal para que junto com a Mancha Verde, os vascaínos fossem a pé para o Pacaembu.
Mais de 800 pessoas andando da Barra Funda ao Pacaembu.
E isso estava quase aprovado.
Eu fiz de tudo e consegui bloquear.
Imagine.
Quem iria conter a torcida corintiana diante desse desfile, dessa provocação?
Os torcedores não são donos da cidade.
Há uma inversão de valores.
E ela vai acabar de qualquer maneira.
O senhor acha que será simples impor a torcida única?
A sociedade terá de se mobilizar.
Eu preciso do apoio da opinião pública, jornalistas, comando da PM.
Governo.
Enfim, de todos os setores da sociedade.
Não é possível ficar mais de braços amarrados, esperando a aprovação de novas leis.
A situação chegou ao insuportável.
Você sabe que depois dessa morte antes do jogo, os corintianos se vingaram.
Queimaram um ônibus dos vascaínos.
Se não fosse a intervenção dos policiais tudo seria ainda pior.
Por mim, se for possível, já nesta final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Internacional, torcida única.
Só colorados em Porto Alegre.
E só corintianos aqui no Pacaembu.
Vou fazer tudo para que isso aconteça.
Chega de vidas desperdiçadas!
junho 03, 2009
Pitacos nos Jogos de Quarta
Greenpeace - Black Pixel
Nokia N97
Nokia N97 |
Denilson no Vietnã
Video Motivacional Utilizado pelo Barcelona
Novo Ranking da Fifa
2. Holanda - 1.442 pontos
3. Alemanha - 1.378 pontos
4. Itália - 1.292 pontos
5. Brasil - 1.288 pontos
6. Inglaterra - 1.225 pontos
7. Argentina - 1.203 pontos
8. Croácia - 1.200 pontos
9. Rússia - 1.167 pontos
10. França - 1.067 pontos
11. Portugal - 1.004 pontos
12. Turquia - 964 pontos
13. Paraguai - 961 pontos
14. Estados Unidos - 947 pontos
15. República Checa - 943 pontos
16. Suíça - 931 pontos
17. Grécia - 922 pontos
18. Uruguai - 922 pontos
19. Ucrânia - 891 pontos
20. Sérvia - 870 pontos
Na dificuldade, corte o pinto!
Novo Classic
Enquanto a GM do Brasil se esforça em passar a impressão de que aqui esta tudo certo e que a concordata da matriz norte americana não afetará o andamento da Filial Tupiniquim, eis que são divulgas fotos do que seria o novo Classic, que ganhou a cara do Prisma e a traseira de não se que carro.
Messi & Maradona
junho 02, 2009
Madame Tussauds
Capa da Playboy
Bing
junho 01, 2009
Outro ângulo do acidente em Sertãozinho
O fim de uma era
DÉCADA A DÉCADA, A HISTÓRIA DA GENERAL MOTORS
1900 / 1910 | 16 de setembro de 1908 - A General Motors Company é fundada porWilliam Durant (foto), incorporando a Buick e depois a Cadillac; 1909 - A GM vende 25 mil carros e picapes e compra a Cadillac; 1910 - Grupo GM cresce, assim como as vendas, mas dívida sobe e Durant é derrubado. |
1911 / 1920 | 1911 - Ignição elétrica estreia num Cadillac modelo 1912; 1915/16 - GM integra General Motors Corp. Durant cria a Chevrolet e reassume controle da GM; 1917/19 - GM direciona a produção de picapes e veículos pesados para o esforço de guerra; financeira GMAC é criada. 1920 - Durant deixa a GM; grupo segmenta seus produtos em cinco marcas (Buick, Chevrolet, Pontiac, Oldsmobile e Cadillac) com públicos-alvo diferentes. |
1921 / 1930 | 1921 - GM detém 12% do mercado automotivo dos Estados Unidos; 1923 - Alfred P. Sloan vira presidente da empresa;1925 - GM começa a operar no Brasil (foto), onde estabelece a marca Chevrolet; entra também na Argentina, Alemanha e França, e compra a britânica Vauxhall; 1929 - GM compra a alemã Adam Opel AG. |
1931 / 1940 | 1937 - Greves violentas (foto) dos horistas da GM em Flint, cidade natal da companhia, consolidam poder sindical do United Auto Workers (UAW). |
1941 / 1950 | 1941 - Fatia de mercado da GM nos EUA sobe a 41%; Cadillacs estreiam ar-condicionado; 1942 - Produção de veículos civis é parada para dar lugar ao esforço de guerra;1945/46 - Trabalhadores fazem greve de 113 dias; 1948 - Primeiros motores V8 introduzidos em Oldsmobiles e Cadillacs; 1949 - GM compra a empresa de bondes de Los Angeles (foto) e passa a ser acusada de sistematicamente, desde os anos 1920, adquirir empresas do setor em várias cidades, para desmontá-las e aumentar o uso de ônibus -- a GM foi condenada uma vez, em Los Angeles. |
1951 / 1960 | 1954 - Participação de mercado da GM nos EUA chega a 54%, e companhia chega ao carro nº 50 milhões; 1956 - Sloan se aposenta; 1959/60 - GM lança o Chevrolet Corvair (foto), modelo menor que enfretaria os compactos europeus; o carro é alvo de críticas quanto à segurança, o que provoca audiências sobre essa questão no Congresso dos EUA. |
1961 / 1970 | 1964 - Lançado o primero Malibu; 1966 - Os muscle cars Chevrolet Camaro (foto) e Pontiac Firebird são lançados para enfrentar o Ford Mustang; 1967 - GM chega a seu carro de número 100 milhões; 1969/71 - Nave Apolo 11 chega à Lua com um sistema de navegação da GM e o veículo lunar da Apolo 15 é feito pela companhia. |
1971 / 1980 | 1979 - GM fecha a década com mais de 618 mil empregados nos EUA, e cerca de 853 mil em todo o mundo; são registrados tropeços, como a crise do petróleo, o avanço das marcas japonesas e uma queda nas vendas; 1980 - Roger Smith vira presidente da GM, num ano em que a companhia perde US$ 750 milhões com a queda nas vendas de carros e picapes. |
1981 / 1990 | 1983 - GM firma com a Toyota joint-venture para construir carros na Califórnia, ao mesmo tempo que anuncia a criação da Saturn (foto) para enfrentar os orientais; GM fatura US$ 3,7 bilhões; 1984/85 - GM adquire empresas fora do setor automotivo e amplia seus lucros; Saturn é fundada; 1986/87 - Companhia anuncia plano de fechar 11 fábricas, mas atinge pico de 877 mil empregados; acordo com o UAW só permite fechamento de fábricas se vendas de seus produtos caírem. 1989 - GM atende a regras federais e equipa cerca de 15% de seus carros com airbags para motorista, culpando o equipamento por aumento de preços; 1990 - Roger Smith é substituído por Robert Stempel; lançada a marca Saturn; lucros desabam para US$ 102 milhões; surge o carro elétrico Impact, que deu origem ao EV1, descontinuado em 2003 -- medida que gerou duras críticas à companhia pelo suposto desprezo ao meio-ambiente. |
1991 / 2000 | 1991 - GM sofre perda recorde de US$ 4,45 bilhões e anuncia fechamento de fábricas e cortes de empregos; 1992 - Stempel perde poder e depois renuncia, substituído por Jack Smith; 1996/97 - Empresas não-automotivas são separadas do grupo; 1998 - Greve em duas fábricas de Michigan paralisam a produção em todo o país; 1999- GM compra a marca Hummer; 2000 - Rick Wagoner (foto), que presidiu a GM do Brasil, assume a chefia global do grupo. |
2001 / Hoje | 2002 - GM gasta US$ 252 milhões por participação de 42% na falida Daewoo; 2003/04 - GM desfaz-se de negócios na área de defesa e eletrônicos, e encerra produção da Oldsmobile; 2006 - Começam demissões e aposentadorias voluntárias; aliança com grupo Renault-Nissan é rejeitada;2007 - GM perde US$ 38,7 bilhões, um recorde da indústria; participação no mercado cai a 23,7%; 2008 - Alta no preço da gasolina e queda nas vendas de veículos de grande porte afetam negócios automotivos e atingem fortemente a GM; Hummer (foto à esq.), que fabrica utilitários beberrões, é posta à venda; crise financeira global, em outubro, piora situação do setor automotivo; em dezembro, GM afirma precisar de US$ 18 bilhões para se manter operante, e recebe US$ 13,4 bilhões do governo dos EUA; 2009 - O novo presidente dos EUA, Barack Obama (foto à dir.), exige um plano de reestruturação da GM; no dia 29 de março, Wagoner cai do poder na GM por ordem de Obama, e é substituído por Fritz Henderson; GM tem prazo até junho para mostrar-se viável, com ou sem concordata; hoje, 1º de junho de 2009, a GM pede concordata. |